Acompanhamento do peso

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hipotireoidismo eu tenho e vc já fez o exame??

Oi pessoal!!!
Segue esclarecimentos sobre a doença, e uma entrevista do Dr Drauzio Varella também bastante esclarecedora.

A glândula tireóide é importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo. Ela se situa na parte inferior do pescoço, bem perto de onde começa o osso esterno, fica apoiada na traquéia e ao lado da artéria carótida.
A tireóide possui dois lobos, o esquerdo e o direito, que juntos assumem o formato de uma borboleta de asas abertas ou de um escudo. Na verdade, seu nome deriva da palavra grega thureós que significa escudo.
Os hormônios liberados pela tireóide são responsáveis por uma série de funções orgânicas. Eles garantem que coração, cérebro e muitos outros órgãos exerçam suas funções adequadamente. Produção abaixo da quantidade necessária, o hipotireoidismo.
O hormônio da tireóide chama-se tireoxina e é fundamental para o metabolismo, ou seja, o conjunto de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos que ocorrem no nosso corpo.
Hoje, parece que há uma epidemia de problemas da tireóide, uma epidemia de hipotireoidismo e da incidência de nódulos na tireóide, que atinge especialmente as mulheres.
Drauzio – Há anos li um artigo que me convenceu da necessidade de incluir o pedido de dosagem do hormônio TSH na lista de exames de rotina que as pessoas devem fazer especialmente acima dos 40 anos e fiquei muito surpreso com a quantidade de pessoas absolutamente normais, sem sintoma algum da doença, que apresentam resultado compatível com hipotireoidismo ou hipertireoidismo. É mesmo importante pedir dosagem de TSH no sangue?

Marcello Bronstein – O TSH, sigla para Thyroid Stimulanting Hormone ou Hormônio Estimulador da Tireóide, é um hormônio fabricado pela hipófise, uma glândula que fica no meio do cérebro, bem pequenininha, mas que controla o funcionamento de várias outras glândulas como testículos, ovários, supra-renais e a tireóide. Existe um sincronismo entre a produção de TSH e a tireóide semelhante ao funcionamento do termostato da geladeira que liga e desliga automaticamente de acordo com a flutuação da temperatura interna do aparelho. Da mesma maneira, o TSH estimula a tireóide para produzir os hormônios T3 e T4 que, uma vez fabricados, inibem a produção de TSH.
Se a fabricação de hormônios pela tireóide for prejudicada por uma inflamação, por exemplo, haverá um aumento de TSH para tentar corrigir essa deficiência. Esse é o primeiro estágio de hipotireoidismo subclínico caracterizado pela manutenção do nível normal de hormônios da tireóide à custa da elevação do TSH.
Como você observou, a freqüência dessa constatação é muito grande e ajuda a fortalecer a idéia de epidemia, uma vez que 3% dos homens, 7,5% das mulheres abaixo dos 45 anos, 10% delas acima dos 45 anos e 20% acima dos 75 anos manifestam esse tipo de problema. Como se pode notar, as doenças de tireóide incidem mais nas mulheres do que nos homens numa proporção de 5, 6 ou 7 mulheres para cada homem.
Drauzio – Você recomenda que esse exame de TSH seja feito de rotina em pessoas acima de 40 anos?
Marcello Bronstein – Em todas as pessoas acima de 40 anos, principalmente porque no hipotireoidismo subclínico já aparecem alguns sintomas como cansaço, depressão leve e adinamia (falta de iniciativa). Quando a tireóide entra num processo de falência maior, a produção de TSH sobe, diminui a de hormônios tireoidianos e se instala o hipotireoidismo clínico que apresenta quadros bem manifestos de depressão, pele seca e fria, prisão de ventre, falta de vontade de levantar e coração batendo mais lento. A pessoa fala devagar e sua voz engrossa como se fosse um disco em baixa rotação. A presença desses sintomas, em geral, torna mais fácil o diagnóstico. O mais importante, porém, é que esse diagnóstico seja feito na fase subclínica.
Drauzio – O perigo é que esses sintomas são sutis no início. A pessoa sente um pouco de cansaço, de indisposição, uma leve depressão e atribui tudo às vicissitudes da vida moderna. Como se trata de um processo gradativo, na verdade, elas se acostumam com o que estão sentindo e não buscam ajuda.
Marcello Bronstein – Isso acontece mesmo, o que torna fundamental lembrar sempre da possibilidade de um distúrbio da tireóide. O hipotireoidismo clínico é bem menos freqüente. Cerca de 1% dos casos atinge mulheres jovens; 2%, mulheres acima de 40 anos e 5%, as que têm mais de 60 anos de idade. Então, à medida que envelhecemos, a tireóide deve ser avaliada. No entanto, é importante destacar a existência de um mito folclórico segundo o qual as pessoas obesas não conseguem emagrecer por causa de problemas na tireóide, porque isso não é verdade. O porcentual de hipotireoidismo subclínico é alto, mas ele não leva à obesidade. Embora o metabolismo fique mais lento, a pessoa come menos, pois sente menos fome. Seu peso aumenta porque ela incha e forma o que chamamos de mixedema. Em vista disso, tratamento para combater a obesidade com hormônios de tireóide deve ser rigorosamente condenado.
Drauzio – Vamos ressaltar os principais sintomas do hipotireoidismo?
Marcello Bronstein – No hipotireodismo, diminui a produção de hormônios da tireóide e como eles são fundamentais para a ativação do metabolismo ocorre uma diminuição geral da atividade do organismo. Decrescem a atividade cerebral e a freqüência do batimento cardíaco. A pessoa pensa mais lentamente, tem tendência à depressão e à sonolência. Há também maior deposição de líquidos no corpo o que provoca o edema característico do mixedema. O aumento de peso deriva mais desse edema do que propriamente do acúmulo de gordura. A pele fica fria e seca e os reflexos, mais vagarosos. Além disso, verificam-se alterações menstruais e na potência e libido dos homens.
Drauzio – Nas fases mais avançadas, o hipotireoidismo pode ser uma doença grave?
Marcello Bronstein – Pode ser grave e fatal. No estágio final da doença, os pacientes tornam-se mixedematosos, entram em coma e o tratamento pode ser infrutífero.
Drauzio – O hipertireoidismo também pode ser detectado pelo exame do TSH?
Marcello Bronstein – Nos casos de hipertireoidismo, o TSH está suprimido porque o excesso de hormônios de tireóide inibe o funcionamento da hipófise. Os sintomas são opostos aos do hipotireodismo. Há uma hiperativação do organismo. A pessoa fica nervosa e irritadiça, dorme pouco, tem taquicardia, seu coração bate rápido. Como apresenta intolerância ao calor, numa sala em que todos estão com frio, ela transpira muito. Além disso, perde peso, principalmente à custa de proteínas e dos músculos. Essa é mais uma razão para não usar hormônio da tireóide quando se quer emagrecer, porque é maior a queima dos músculos do que a da gordura.
Segue link do site do Dr Dráuzio Varella www.drauziovarella.com.br/.../hormonio-tireoidiano-e-contra-indicado-nos-regimes-para-emagrecer


Em adultos, a doença pode ser provocada por:

-doença auto-imune (tireoidite de Hashimoto) – Que o tipo que eu tenho
-após cirurgia de retirada da tireóide por bócio nodular ou neoplasia
-por medicamentos que interferem na síntese e liberação dos hormônios da tireóide (amiodarona, lítio, iodo)
-(mais raramente)por bócio endêmico decorrente de deficiência de iodo na alimentação
No adulto, os sintomas são de:

-intolerância ao frio
-sonolência, constipação
-inchumes nas extremidades e nas pálpebras
-diminuição de apetite
-pequeno ganho de peso
-fraqueza muscular
-raciocínio lento
-depressão
-cabelos secos, quebradiços e de crescimento lento
-unhas secas, quebradiças e de crescimento lento
-queda das pálpebras
-queda de cabelos


Não deixe de fazer o exame o custo não é alto e através de exame de sangue bem simples.
Eu tenho 25 anos hoje e descobri com 18 anos, independente da sua idade verifique.

Gostaram da dica?
Bisou, bisou.

Um comentário:

Aline disse...

ola querida seja bem vinda tambem vou te seguir
pasarei aqui sempre ok presisando chama que eu venho correndo ,e fique a vontade pra me visitar sera uma honra
bjkas♥♥